Já faz 44 anos que um parlamentar mineiro comandou o Senado Federal. Foi com Magalhães Pinto (1909-1996), que também foi ex-governador do Estado. Ele chefiou a Casa entre 1975 e 1977. Mas, neste ano, o mineiro Rodrigo Pacheco conseguiu chegar ao posto mais alto do legislativo federal. Eleito com 57 votos, reunindo o apoio de 10 partidos, tendo recebido votos do PT e o apoio do presidente Jair Bolsonaro, o senador foi criado na cidade sul-mineira de Passos desde pequeno, apesar de nascido em Rondônia. Político de perfil conciliador, Pacheco chega com a missão de pacificar os ânimos do parlamento, após o cabo de guerra criado por Rodrigo Maia. As perspectivas são as melhores possíveis, visto que o senador é um líder nato que consegue bons resultados em suas articulações, através do diálogo e da ponderação. Em suas primeiras falas aos jornalistas, o presidente do Senado ressaltou a importância de se criar uma agenda para aliar desenvolvimento econômico, justiça social e saúde, diante da crise e das incertezas trazidas pela pandemia. Nossos votos de que Rodrigo Pacheco traga mais "mineiridade"à política nacional, oxigenando o congresso com uma nova maneira de fazer política num cenário tão inseguro como o atual.
Nenhum comentário:
Postar um comentário