Alexandre Silveira, atual Ministro de Minas e Energia do Governo Lula, já foi delegado, secretário de Estado, senador e hoje se consolida como um nome forte em Brasília. Articulador nato, foi quem costurou várias alianças para garantir a reeleição de Rodrigo Pacheco à presidência do Senado. Mineiro, como Pacheco, e um dos políticos mais próximos deste, saiu fortalecido do processo e ganhou cacife no governo para destravar as nomeações congeladas para seu ministério. Mas, o que os analistas já enxergam é que seu nome pode ser o mais viável após o fim do mandato de Romeu Zema. Hoje, no Estado de Minas, não haveriam outros nomes com a força política que Silveira adquiriu nos últimos tempos. O PSDB não tem mais a representatividade da época de Aécio e Anastasia. O PT continua fragilizado após o mandato temerário de Fernando Pimentel. Kalil não conseguiu angariar a confiança do "desconfiado" eleitorado mineiro e sua fama de rabujento e grosseiro afungenta este eleitor mais tradicional. O Partido Novo de Romeu Zema não tem uma liderança para lançar e até o próprio governador parece já não estar em sinotonia com a legenda. Assim, restariam os candidatos de direita como Bruno Engler ou Nikolas Ferreira, que também assustam boa parte do eleitorado clássico mineiro que prefere nomes mais ponderados e menos radicais. Se Alexandre Silveira conduzir bem seu ministério, não se envolver em polêmicas e continuar com o faro aguçado para boas ooprtunidades, já estará, desde já, pavimentando seu caminho para o Palácio Tiradentes.
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