A Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) pediu, nesta quinta-feira (18), a cassação do diploma do governador eleito de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), e do vice Antônio Andrade (PMDB). Uma ação, assinada pelo procurador geral eleitoral, Patrick Salgado, foi ajuizada no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG). A PRE ainda pede a decretação de inelegibilidade dos candidatos eleitos. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), a ação foi feita com o argumento de que “a campanha de Fernando Pimentel e Antônio Andrade foi ilicitamente impulsionada por inaceitável abuso de poder econômico”, evidenciado “pela superação do limite de gastos e por adoção de um método dúbio de realização de despesas”. O petista teve as contas de campanha desaprovadas na última semana. Segundo o MPF, os fatos que levaram a não aprovação fundamentam a ação. A principal irregularidade é referente à extrapolação em mais de R$10,1 milhões do limite de gastos de campanha, definido por Pimentel em R$ 42 milhões, no pedido de registro de candidatura. A decisão da Corte Eleitoral ainda determinou ao governador eleito o pagamento de multa de mais de R$ 50 milhões.
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