No final de semana, lendo os jornais, tomei conhecimento da candidatura ao governo do Distrito Federal pelo PR, do ex governador José Roberto Arruda, que foi preso no episódio conhecido como "Mensalão do DEM". Como ainda não foi condenado em segunda instância, Arruda não está inelegível e teve seu nome aprovado em convenção, mais do que isso, está na liderança das pesquisas de opinião até o momento. Questionado se o fato de ser sido preso e condenado em primeira instância influenciaria em sua campanha, disse que esta é a oportunidade que terá de mostrar a verdade à população. "Fui tirado do governo, humilhado, preso, execrado pela opinião pública e, tudo isso, no melhor momento de nosso governo. Agora vou atrás do julgamento mais importante que é o do povo", afirmou o candidato. Longe de defendê-lo ou acusá-lo, trouxe esta reflexão apenas para pensarmos. A mídia tem sim muito poder de influência, mas este poder não é eterno, as pessoas mudam de opinião. O ex presidente Collor também foi massacrado pela imprensa e voltou nos braços do povo, eleito soberanamente para o Senado. Quando um político está em plena ascensão e incomoda àqueles que nunca chegaram lá, é mais fácil inventar mentiras, denegrir sua imagem, do que tentar derrotá-lo nas urnas. Collor e Arruda são exemplos de que se pode levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima. Já dizia a sabedoria popular: "O jornal de hoje, embrulha o peixe de amanhã!"
(Qualquer semelhança com fatos locais é mera coincidência...rs!)
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