A coisa está feia lá pelos lados da "Casa Maldita"... Nas, cada vez mais animadas, sessões do legislativo tricordiano, não faltam motivos para troca de acusações e discórdias. E desta vez, o bicho pegou...Na última semana, nossos "heróis", como diria Pedro Bial, discutiam a criação da CPI para apurar a farra das diárias, após as denúncias de que a ex-presidente da Casa, viajava para sua terra natal com dinheiro público, assim como a coordenadora da Escola do Legislativo, Julinda Pereira teria a acompanhado em uma viagem para o Rio Grande do Sul, que até hoje não foi explicada. Julinda, depois de recomendação do Ministério Público a respeito de nepotismo, foi exonerada da Câmara Municipal, por ser cunhada do atual prefeito, mas ganhou como prêmio de consolação, o cargo de Secretária Adjunta de Lazer, Turismo e Cultura, e ainda, foi defendida pelo cunhado, que afirmou na imprensa que ela é casada com o filho de seu padrasto, mas não é sua parente. Bem, mas o assunto que deu origem à balbúrdia desta semana, começou há sete dias, quando o vereador Quati questionou por que a ex-presidente e seu diretor geral Buluca engavetaram um pedido de recursos financeiros encaminhado pela diretoria do Hospital São Sebastião e não deram ciência aos demais vereadores. Lembrando que a "Era Buluca" de administrar a Câmara, sempre preza pela falta de transparência e centralização total do poder. A vereadora o desmentiu. Mas, ela não contava com a astúcia do vereador, que procurou a diretoria do nosocômio, e, nesta semana, apresentou o ofício datado de outubro de 2014, com o protocolo de recebimento assinado, e provou que quem estava mentindo era a ex-presidente, bem como seu diretor geral. O pedido da diretoria do hospital era para que os vereadores propusessem um acordo de cavalheiros com o poder executivo para que parte da devolução das sobras do exercício financeiro de 2014, fossem utilizadas para a compra de um arco cirúrgico que daria mais segurança aos procedimentos de grande complexidade ali realizados. Dizem que a Câmara tinha mais de R$1 milhão de reais em seu poder, que, obrigatoriamente por lei, deveriam retornar aos cofres do executivo no final do ano. O arco cirúrgico necessitado para atendimento dos pacientes do SUS, custa cerca de R$550 mil. Mas, a ex-presidente e seu diretor geral optaram por engavetar o pedido, esconder dos demais vereadores e não ajudar o hospital público de nossa cidade. Aí, nos vem à cabeça aquela enigmática pergunta, lançada semanalmente pelo dominical Fantástico da Rede Globo: Cadê o dinheiro que estava aqui?
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