Nosso blog pretsa uma homenagem para o escritor Godofredo Rangel, que este ano completa 130 anos de seu nascimento. Apesar de ter trabalhado como juiz em diversas comarcas da região, seu nome ficou registrado na história por seus romances, contos, livros infantis, traduções e sua longa amizade com o também escritor Monteiro Lobato. Neste fim de semana, familiares, acadêmicos e pesquisadores se reunirão na pequena cidade onde ele passou boa parte de sua vida para trazer à memória a literatura de Rangel.
O escritor Carlos Drummond de Andrade teria definido Rangel, com estas palavras: “Godofredo Rangel parecia pedir desculpas por ser escritor, num tempo em que tantos simulam essa condição. Ninguém menos do que ele ostentava o dom natural”. As palavras de Drummond se referem à personalidade de Rangel, que apesar de muito escrever, publicou poucos livros em vida. Seus principais romances são Falange Gloriosa (1917) e Vida Ociosa (1920). “Ele era uma pessoa simples, era tímido. Nunca ambicionou sair das montanhas de Minas”, relata Dalmo.
Rangel nasceu em Três Corações (MG) em 21 de novembro de 1884, mas 40 dias depois seguiu de mudança com a família para Carmo de Minas (MG), onde foi batizado e viveu boa parte da infância. Perdeu o pai aos 12 anos de idade e em seguida, foi morar em São Paulo com a irmã. Formou-se em direito pela Universidade de São Paulo (USP), na época Faculdade de Direito das Arcadas. Logo após a formatura, Rangel voltou para o Sul de Minas, onde além de ter lecionado em algumas escolas, trabalhou como juiz nas comarcas de Machado (MG), Santa Rita do Sapucaí (MG), Passos (MG), e outras. Ele também foi membro da Academia Mineira de Letras. (com dados do G1 e Wikipédia)
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