No dia 3 de maio deste ano, Mírian saiu do apartamento, no Prado, região Oeste de BH, deixando para trás roupas, objetos pessoais e celular. A mulher pegou apenas a carteira militar e a carteira de motorista. Ela deixou uma carta no imóvel em que, segundo a irmã Beatriz Rodrigues Tavares, escreveu que estava muito triste, mas não sabia o motivo. “Pensamos que ela pegaria a estrada para espairecer, como estava acostumada a fazer algumas vezes, e voltaria para casa, mas isso não aconteceu”, explicou Beatriz na época. Além disso, conforme familiares, nos meses que antecederam o sumiço, a tenente apresentava um comportamento diferente. Na Páscoa, última vez que a militar esteve em Varginha para visitar os familiares, Beatriz notou que a irmã estava muito calada. Ela foi questionada se teria acontecido alguma coisa, mas disse que estava tudo bem. Nesta semana, o carro foi localizado num abismo próximo à rodovia, e o corpo que pode ser da tenente em estado de decomposição a cerca de 50m do veículo. Após cederem material genético para exame de DNA, os irmãos da tenente Mirian Tavares voltam para Varginha, no Sul do Estado, nesta sexta-feira (14). O resultado que vai confirmar se a ossada encontrada na Serra de Itabirito nesta semana é da oficial ficará pronto em 30 dias.
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