A tendência de Minas Gerais segue os padrões nacionais e, assim como no Estado, a somatória de pais de todo o país é quase seis vezes maior do que as crianças que estão no Cadastro Nacional de Adoção (CNA). São 32.611 pretendentes cadastrados no Brasil, frente às 5.655 crianças acolhidas. O número de pretendentes para crianças entre 0 e 7 anos permanece na casa dos milhares, enquanto os que aceitam crianças com mais de 7 anos vai caindo à medida que a idade aumenta. Enquanto 4.232 aceitam bebês, apenas dez pessoas aceitam adolescentes com 16 anos. Atualmente, o cadastro de crianças que aguardam a adoção é nacional, e uma família pode receber uma criança de qualquer Estado da Federação. A advogada Graziela Alves explica que, antes de 2006, vários pretendentes se habilitavam, de maneira separada, em diversas cidades pelo país, mas que agora há uma unificação tanto dos candidatos quanto das crianças. “É a promoção do encontro da criança com a sua família. Tudo observando sempre o melhor interesse da criança e do adolescente. Não se procura uma criança para um casal. Procura-se um casal para uma criança”.
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