Um italiano que mora em Minas Gerais há 17 anos caiu em um "golpe do casamento" na internet. O aposentado acabou perdendo R$ 40 mil. Michelle Gatilho conheceu uma mulher que dizia estar no Senegal e que precisava se casar ou ser adotada para sacar uma herança de US$ 5 milhões. Mas antes, precisava de dinheiro para liberar a documentação. O homem acreditou na história e depositou os R$ 40 mil para o golpista. A única forma de tentar recuperar o valor depositado, de acordo com a advogada Ana Assunção, é através de um processo judicial. Em alguns casos, segundo a defensora, o provedor de internet também pode ser responsabilizado. Para isso, é necessário agir rápido, assim que a fraude for descoberta. — Até para identificação de autoria porque os provedores são obrigados a manter esses dados cadastrais por um certo período. Conforme o delegado César Duarte Matoso, a maioria dos golpes aplicados envolve dinheiro.— Nós temos pessoas de nível superior, com experiência de vida, que se deixam levar por uma premiação. A pessoa fica cega diante de uma proposta econômica vantajosa. Segundo levantamento feito pela Polícia Civil, os crimes cibernéticos têm aumentado nos últimos anos no Estado. Em 2011, a delegacia especializada registrou 547 casos. Em 2012, dobrou: pulou para 1.100. Em 2013, última estatística da polícia, foram 1.150 casos, sendo que 40% das ocorrências são de estelionato. (R7Minas)
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