Os feirantes da tradicional Feira de Verduras e Legumes realizada aos sábados no bairro Santa Tereza estão vendo seu movimento cair ao longo dos últimos anos. Num local sem nenhuma estrutura, sem banheiros, os feirantes sofrem com as chuvas e até com a rejeição de alguns moradores que reclamam do barulho da montagem das barracas e da sujeira deixada após o fim dos trabalhos. Mas a queixa da vez é sobre a separação entre os barraqueiros. Aos sábados, funciona a feira de verduras e legumes, e, aos domingos, a feira de roupas e outros objetos. Na opinião da maioria dos participantes, a realização das duas em um só dia iria aumentar o movimento e facilitar a montagem de barracas e posterior limpeza, causando menos transtornos aos moradores. A separação aconteceu por conta de pressão da Associação Comercial e Empresarial dos comerciantes que alegam serem prejudicados com a venda de produtos mais baratos na feira. Já existe um movimento que envolve vereadores, líderes comunitários e feirantes pressionando a administração para reunifique a feira num só dia. "São públicos diferentes, quem vem comprar roupa na feira é porque não pode pagar uma roupa de marca cara na loja do centro da cidade, não vamos atrapalhar ninguém. Dizem que não pagamos nada por isso aqui e pagamos sim, todos os meses", afirma Luiz Ricardo de Oliveira, vendedor de roupas na Feira Livre.
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