Segundo o jornalista Lauro Jardim, na coluna Radar On-Line da Revista Veja, a defesa de José Dirceu apelará à Comissão Interamericana de Direitos Humanos – braço da Organização dos Estados Americanos (OEA) – contra a mão firme de Joaquim Barbosa.
O pleito de Dirceu, então, deverá passar pelos arredores de um velho conhecido: Paulo Vannuchi, com quem trabalhou durante a primeira campanha vitoriosa do PT ao Palácio do Planalto.
Vannuchi era o secretário-executivo do comitê central da campanha de Lula em 2002, sob a coordenação de Dirceu. A dupla, inclusive, por pouco não foi colega na Esplanada.
Dirceu acabou atropelado pelas denúncias do mensalão e deixou a Casa Civil em meados de 2005. No final do mesmo ano, Vannuchi assumiu a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Hoje, aparece na diretoria do Instituto Lula.
Embora Vannuchi seja impedido de votar ou participar das apurações, por se tratar de um caso envolvendo um brasileiro, ao menos um dos sete integrantes da comissão conhece a fundo a história de Dirceu e tem total acesso aos colegas – para o bem ou para o mal.
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