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terça-feira, 14 de outubro de 2014

OPINIÃO:

Minha opinião com relação à operação deflagrada pela Polícia Federal em nossa cidade e que ouvirá amanhã o ex-prefeito Faustinho, o ex-vice-prefeito Sérgio Auad e alguns vereadores que os apoiaram nas eleições de 2012 é que devemos ter prudência nos julgamentos antecipados e nas condenações midiáticas. Denúncias e investigações são comuns na vida de qualquer homem público, visto que a oposição ferrenha sempre tenta derrubar seus adversários na base do denuncismo (vejam o que o PT fez com Marina Silva e agora faz com Aécio Neves). Portanto, não vou omitir juízo de valores sobre o caso até que aconteça um julgamento e uma condenação, se for o caso. Também é importante analisar que tanto é crime quem compra voto, como quem vende seu voto. Se algum investigado for culpado, deve arcar com as consequências de seus atos, mas não cairei aqui no sensacionalismo barato ou no ataque puro e simples aos agentes políticos denunciados, visto que esta "operação 299" é consequência da malfadada "operação metástase 57" que levou 37 pessoas à degradante e inoportuna prisão temporária por 5 dias, entre elas, este que voz fala, após uma série de gravações telefônicas, e que, até hoje , não sabemos seus desdobramentos. Prefiro aguardar mais informações antes de apontar o dedo e julgar pessoas que podem ser alvo de denúncias falsas e de aproveitadores que aparecem na época das eleições justamente para criar armadilhas para candidatos incautos. 

Vejo muita gente afirmar que pretende ser candidato a vereador em nossa cidade. É bom que estes analisem bem, se têm "estômago e lombo" suficientemente fortes para aguentar a chibata que bate forte, de todos os lados, das mãos de quem menos se espera quando se chega ao poder, principalmente quando se está bem intencionado ou quando começam a crescer politicamente e ameaçar as pretensões de seus adversários!

P.s.: Recomendo a leitura do livro "Assassinato de Reputações: Um crime de Estado" de Romeu Tuma Junior sobre como o PT aparelhou órgãos de estado para perseguir e denegrir a imagem de adversários políticos através de denúncias falsas, dossiês e operações policiais.

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