Na terça-feira da semana passada, 21 de outubro, o vereador Fabiano Barbosa, o Quati, compareceu à Delegacia da Polícia Federal, em Varginha, no sul de Minas Gerais, para prestar esclarecimentos sobre a citação de seu nome em conversas autorizadas pela Justiça. O vereador, sob suspeita de compra de votos, nas eleições de 2012, apresentou a sua defesa, alegando não ter nenhum envolvimento nas ações em que era suspeito. Após esclarecimentos às autoridades federais, Quati provou sua inocência quanto às acusações de compra de votos. Deixou claro e evidente, também, que não houve qualquer atitude ilícita, inclusive sendo inocentado de qualquer outro tipo de articulação. Colhido o depoimento do vereador e descartando qualquer indício de culpabilidade, Quati não foi indiciado pela Polícia Federal.
Será que os órgãos de imprensa que noticiaram com grande sensacionalismo sua investigação e seu não comparecimento imediato, insinuando inclusive uma possível prisão, irão retificar a informação? Pedirão desculpas pelo julgamento precipitado? Os cornetas de plantão que inundaram as redes sociais de críticas ao vereador, agora vão compartilhar a verdade? Acredito que não, pois notícia boa não vende. Mas o que importa, vereador, é sua consciência, preocupe-se apenas com ela, pois sua consciência é o que você é, reputação é o que os outros pensam de você, e o que os outros pensam é problema deles. Taca-lhe pau, Quati!
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