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quarta-feira, 27 de abril de 2011

BULLYING NÃO É BRINCADEIRA


“A luta pela qual (…) eu morrerei não é exclusivamente pelo que é conhecido como bullying.” A frase, retirada do discurso do atirador Wellington de Oliveira, gravado uma semana antes da tragédia do Realengo, confirmou a suspeita de que Wellington teria, sim, sido vítima de bullying. E que teria promovido um massacre na escola onde estudou justamente por ter sido zoado repetidamente por seus colegas naquele lugar.
“O bullying, isoladamente, não pode ser apontado como a causa de uma tragédia como essa. Mas, infelizmente, está entre os principais fatores que levaram Wellingtom a cometer o massacre”, explica Lucia Helena Saavedra, psicóloga e psicopedagoga, membro da Associação Brasileira de Psicopedagogia – seção Rio de Janeiro.
Longe de querer justificar a atitude do assassino, trago, mais uma vez, informações relevantes sobre esta questão que precisa de ações práticas nas escolas e nas famílias para que não fique só na discussão, em detrimento de diversas pessoas que ficam traumatizadas para toda a sua vida.
Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.
"É uma das formas de violência que mais cresce no mundo", afirma Cléo Fante, educadora e autora do livro Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência nas Escolas e Educar para a Paz (224 págs., Ed. Verus, tel. (19) 4009-6868 ). Segundo a especialista, o bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa.
Além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podem apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio.
Neste ano, apresentei um projeto de lei que lança medidas preventivas ao bullying nas escolas do município, aprovado por unanimidade pelos vereadores, agora ele segue para sanção do Prefeito. Se virar lei, nossa intenção é arregimentar forças como a Secretaria de Educação, o Conselho Municipal de Educação, o Conselho de Psicologia, o Conselho da Juventude e outros interessados para programar atividades que possam ajudar na disseminação de informações e evitar esta prática danosa em nossa cidade.

Altair Nogueira é publicitário, Presidente da Câmara Municipal de Três Corações e autor do projeto de lei que cria medidas de prevenção ao bullying nas escolas da cidade

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Faça sua parte!


A Campanha da Fraternidade coordenada pela CNBB, neste ano de 2011, tem como tema “Fraternidade e a Vida no Planeta” e como lema “A criação geme em dores de parto”(Rm8,22). Um tema atual e que realmente merece a atenção não só dos católicos como de toda a sociedade.
Como disse Dom Dimas Lara Barbosa, na apresentação da CF/2011: “Em cada catástrofe seja ela terremotos, inundações etc., podemos sentir o planeta gemer, e a humanidade fazendo o mesmo. Este gemido tem uma conotação de tristeza imensa”. Ainda estamos em tempo hábil para reverter esta situação, podendo transformar estes gemidos de dor em gemidos de amor e de esperança. Podemos iniciar um período de gestação e nos organizarmos com ações que ajudem a preservar a nossa casa que é de todos. Esperamos, pois, receber de volta um planeta saudável, onde as pessoas se tornem mais humanas e menos gananciosas, para fazer dele uma centelha do paraíso definitivo.
Muitas pessoas ainda não se conscientizaram que os recursos naturais são finitos, que é a partir do chiclete que eles jogam nas ruas, a embalagem pet que vai para os rios, os plásticos jogados por toda a cidade que os desastres vão se formando. Quando todo aquele lixo invade as casas numa enchente, ninguém se lembra quem foi que depositou todo aquele entulho nas águas. Quando falta água ninguém pensa naquelas horas e horas que ficou molhando a calçada com a mangueira ao invés de varrê-la ou na torneira que ficou aberta enquanto escovava os dentes.
O homem é o grande responsável pelos grandes desastres naturais, ele quem promove queimadas, devasta a floresta, polui o ar, contamina os rios e lençóis freáticos, mata os animais, destrói a camada de ozônio, interfere no clima com suas indústrias e modifica ciclos naturais com sua interferência profana.
Vocês já estão cansados de ouvir esta historinha, mas eu vou repeti-la: “A floresta estava pegando fogo, os bichos fugiam desesperados. Por todo lado havia fogo e destruição. Quando alguns animais passavam desenfreados por um lago, lá estava o beija-flor sugando uma gotinha de água, voava ia até as chamas e atirava a gota d’água lá de cima. Foi quando um dos animais perguntou: -Você acha mesmo que vai apagar o incêndio com esta gota d’água? No que o beija-flor respondeu: - Não, mas eu estou fazendo a minha parte!”
Só posso terminar este artigo fazendo um apelo a você que gosta dos meus artigos, ou mesmo que não goste e lê somente para criticar, mas que gosta da vida, faça sua parte, ajude a preservar a natureza, conserve os recursos naturais, mude seus hábitos, pense no futuro, antes que seja tarde.

Altair Nogueira é publicitário, presidente da Câmara Municipal de Três Corações e faz a sua parte!(www.twitter.com/altair_nogueira)

Dilma, popularidade sem populismo!


Acho que uma de minhas maiores virtudes é reconhecer meus erros, desculpar-me e evitar repeti-los. Durante todo o período eleitoral, cometi o equívoco de, levado pelo partidarismo e, mesmo por uma desconfiança frente ao meu desconhecimento da pessoa da atual presidenta Dilma Roussef, de escrever diversos artigos tentando desqualifica-la e estigmatiza-la com os mais diferentes defeitos. Talvez meu erro tenha sido acreditar que ela não teria vontade própria e seria apenas um fantoche do ex-presidente Lula que, em minha opinião, obteve avanços em seu governo, mas está longe de ser um modelo de gestor. Mas, neste momento impressionado com diversas ações responsáveis e íntegras da atual presidenta sinto-me no dever de dizer que mudei de opinião com relação à Dilma Rousseff.
As mulheres devem orgulhar-se de poder estufar o peito e dizer que a primeira mulher a assumir a presidência é um modelo a ser seguido e os homens devem inspirar-se em seu exemplo, pois muitos, como eu, a criticaram precipitadamente pondo em cheque sua competência e agora são obrigados a reconhecer que, para o bem do nosso país, erraram.
Menos holofotes, menos falação, menos hipocrisia, menos politicagem e populismo. Acho que nunca antes na história deste país tivemos uma gestora tão responsável quanto nossa atual presidenta. E que exemplo de diplomacia ao convidar os ex-presidentas para recepcionar o presidente norte-americano Barack Obama no Brasil, ainda mais, colocando Fernando Henrique Cardoso em sua mesa.
Como os mineiros podem dormir tranquilos ao saber que o governador que mais foi recebido por Dilma Rousseff até o momento foi nosso querido Professor Anastasia. Nossa presidenta e nosso governador dão uma verdadeira lição de que partidarismo não leva a lugar nenhum e depois da eleição o melhor é unir forças pelo bem da população, ainda mais quando se trata de dois bons gestores, técnicos e pautados pelo desenvolvimento responsável.
Quem poderia esperar que Dilma teria uma posição tão firme com relação aos países que não aceitam a democracia. Ela adotou uma postura correta com relação ao Irã e à Líbia e sua política externa já despertou a atenção dos dirigentes das grandes potências.
Suas reuniões ministeriais têm pauta, horário pra começar e pra terminar, o notebook sempre do lado para cobrar metas e resultados de seus subordinados. Não é qualquer gestor público que tem coragem de fazer cortes substanciais no orçamento para garantir o equilíbrio fiscal do país, sem medo de perder popularidade e ela teve. O Fome Zero de Lula foi um fracasso, mas tenho certeza que o programa de erradicação da fome de nossa presidenta será bem sucedido, pois ela sabe o que está fazendo.
Não sei se esta opinião prevalecerá até o fim do mandato, mas reflete o sentimento destes quase 100 dias de governo. Parabéns Presidenta Dilma, desculpe-me por julgá-la antes de conhecê-la e obrigado por governar nosso país com grandeza e hombridade.

Altair Nogueira é publicitário, presidenta da Câmara Municipal de Três Corações e se inspira em gestores como Aécio Neves, Antonio Anastasia e Dilma Roussef(www.twitter.com/Altair_Nogueira)

Drogas, tô fora!

Na vida somos livres para fazer nossas escolhas, mas muitas vezes as pessoas escolhem certos caminhos por falta de informações claras sobre suas opções de escolha.
É inegável o crescimento significativo do uso de drogas no mundo, principalmente o crack que degrada a vida de milhões de pessoas, destrói famílias, financia o crime organizado que mata, seuqestra e conta inclusive com a tolerância de quem deveria tomar providências.
De maneira bem didática é interessante levarmos informações sobre o que são, quais seus efeitos no organismo humano e o reflexo na sociedade. Drogas são substâncias que produzem mudanças nas sensações, no grau de consciência e no estado emocional das pessoas. As alterações causadas por essas substâncias variam de acordo com as características da pessoa que as usa, da droga escolhida, da quantidade, freqüência, expectativas e circunstâncias em que é consumida. Essa definição inclui os produtos ilegais, que chamamos de drogas (cocaína, maconha, crack, ecstasy, heroína), mas também produtos como bebidas alcoólicas, cigarros e vários remédios.
A maconha, inofensiva segundo seus defensores, em doses altas pode gerar confusão mental, paranóia, alucinação, pânico e agitação. O efeito mais comum é a perca da habilidade de raciocínio e memória.

Já a cocaína, extraída das folhas de coca, foi usada no passado como anestésico, mas proibida por seus efeitos fatais. Geralmente vendida em pó pode ser inalada ou injetada. Esta droga causa dependência química e frequentemente leva à overdose, por ser uma substância estimulante muito potente que faz com que o cérebro e o corpo trabalhem com muita intensidade. O coração dispara, a pressão arterial e a temperatura sobem. Quando o efeito da cocaína pára, o corpo está exausto e é muito comum a pessoa sentir-se deprimida. Muitos voltam a usá-la na tentativa de aliviar a exaustão e a depressão com mais cocaína, criando um ciclo vicioso de alto risco. Além disso, é comum a transmissão do vírus HIV por conta da utilização coletiva de seringas.
O crack que está se popularizando em todo o país tem praticamente os mesmo efeitos da cocaína, porém causa dependência rapidamente. Na verdade ele é uma outra forma de preparar a cocaína e chega mais rápido à corrente sanguínea, tornando seus efeitos devastadores. A pedra de crack geralmente é mais barata que o pó da cocaína e atrai os usuários que acreditam estar economizando, mas acabam se entregando ao vício e recorrendo ao crime para comprar a droga.
Além dos efeitos no organismo que incluem doenças pulmonares e cardíacas, sintomas digestivos e alterações na produção e captação de neurotransmissores, existe a questão social onde o usuário fica agressivo, perde a capacidade cognitiva e comportamental, já não tem cuidados com o próprio corpo e a higiene pessoal, não consegue estudar, nem trabalhar, quando o convívio com a família já não se sustenta, passa a viver nas ruas.
Se todos os motivos acima ainda não foram suficientes para convencê-lo de que drogas são um mal a ser enfrentado e evitado de todas as formas, pense em como o tráfico de drogas está totalmente associado à criminalidade, tráfico de armas, assaltos, sequestros, assassinatos entre tantos outros crimes. Quantos inocentes morrem, quantos trabalhadores, pais de família perdem suas vidas para saciar o vício de outros. Quantas crianças com seus sonhos, com uma vida inteira pela frente são adotadas por traficantes e perdem sua infância, perdem a chance de crescer e alcançar seus objetivos.
Eu não consigo entender uma pessoa defender o uso de drogas, mas como estamos numa democracia, que eu defendo acima de tudo, respeito a opinião contraditória aos meus preceitos, mas reitero: Drogas, tô fora! Minha vida é muito importante, meus sonhos precisam ser realizados, o mundo é colorido, é maravilhoso, não preciso de pozinho mágico para viajar, afinal quem lê, viaja, e eu leio muito, todos os dias. Quem vive de verdade, não quer ficar louco, afinal todos já temos um pouco de loucura dentro de nós. Converse com sua família, com seus amigos, professores, se você está entrando nessa, saia enquanto é tempo, procure ajuda e não se entregue, sempre existe uma luz no fim do túnel.

Altair Nogueira é publicitário, atual presidente da Câmara Municipal de Três Corações e tem pavor às drogas.