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quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Após 11 anos, fazendeiros ainda não foram julgados pela chacina de Unaí

Auditores fiscais do trabalho se manifestaram em frente ao STF (Supremo Tribunal Federal) nesta quarta-feira (28) para lembrar os 11 anos da Chacina de Unaí, quando três fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego e um motorista foram assassinados durante fiscalização de trabalho escravo em fazendas no noroeste de Minas. Com faixas, camisetas e placas e pedindo justiça, eles lembraram a execução dos servidores. Até agora, apenas três dos nove indiciados foram julgados e condenados. Depois do crime, o dia 28 de janeiro passou a ser reconhecido como Dia do Auditor-fiscal do Trabalho e Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. As viúvas das vítimas, o ministro do Trabalho e Emprego (MTE), Manoel Dias, e a presidente do Sinait (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho), Rosa Maria Campos Jorge, reuniram-se com a ministra do STF Cármen Lúcia. “Nós achamos que está demorado demais porque tem dois anos que eles impetraram o pedido de habeas corpus”, disse Rosa, em referência ao recurso usado por Norberto Mânica, acusado de ser um dos mandantes do crime, e por José Alberto de Castro, de ser intermediário, para tentar transferir o julgamento da cidade de Belo Horizonte para Unaí.

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