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segunda-feira, 23 de março de 2015

Tricordiano Ronaldo Iabrudi anuncia expansão e geração de 20 mil vagas de trabalho

Ronaldo Iabrudi, CEO do Grupo Pão de Açúcar, deixa claro: não é um pessimista quando se trata do ano que está à frente. Mas faz questão de frisar que também não fica na outra ponta, a dos otimistas. Durante sua participação no 3° Fórum Nacional do Varejo, realizado no Guarujá (SP), o executivo se limitou a dizer que está "confiante". Neste ano, a empresa por trás de marcas como Casas Bahia, Extra, Pão de Açúcar, Ponto Frio e Assaí abrirá quase uma loja por dia. Segundo Iabrudi, a expansão vai gerar cerca de 20 mil novas vagas de trabalho. Hoje, o GPA já é o maior empregador privado do país, com 160 mil funcionários. "Às vezes, olhamos para o Brasil e temos a tendência, sobretudo após a década do varejo, de ter uma visão não muito positiva de 2015 e do ano que passou", afirma o executivo. "Apesar de todo esse clima, que existe internamente, quando olhamos para outros países, vemos que há uma oportunidade muito grande aqui." A década sobre a qual o Iabrudi se refere é o período entre os anos de 2003 e 2014, quando o setor varejista aumentou sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 18,2% para 26,2%. Foi uma época de muito crescimento: 350 mil novas lojas, que empregaram 6,5 milhões de pessoas. Para o executivo, a crise de hoje é apenas uma passagem, e se trata muito mais de um problema político do que econômico. O segredo para continuar investindo, no caso do grupo, é atuar em várias frentes. "O fato de termos várias bandeiras, vários formatos e produtos, em diversos seguimentos, dá um equilíbrio", afirmou. "Essa é a beleza do Pão de Açúcar." Em 2014, as vendas brutas da empresa renderam R$ 69,8 milhões. O executivo comentou a atuação diversa enfatizando a importância de integrar todas as frentes e firmar parcerias. "É muito simples falar em vários formatos, mas isso só ocorre com parceria e tem de ser integrada", defendeu. Ele exemplificou com a venda de celulares: antes as lojas tinham só o aparelho, hoje já vendem com o serviço das operadoras. "Partimos da necessidade do cliente", diz. "Isso tudo é feito com muito foco e disciplina."

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